Pensão por Morte: Justiça Reconhece União Estável e Garante Benefício Vitalício
- Dr. Ademir Albuquerque
- 21 de ago.
- 2 min de leitura
Quando o INSS nega, a Justiça pode reconhecer
Muitos dependentes enfrentam um grande obstáculo ao solicitar a pensão por morte no INSS: a negativa por “falta de provas” da união estável. Foi exatamente isso que aconteceu neste caso, em que a autarquia indeferiu o pedido, obrigando a pensionista a buscar seus direitos na Justiça.
O caso: união estável comprovada
A cliente conviveu por anos com o companheiro, mas não havia escritura formal de união estável.Na Justiça, conseguimos comprovar a relação por meio de:
comprovantes de residência no mesmo endereço;
documentos familiares;
histórico escolar e de trabalho ligados ao núcleo familiar;
testemunhas que confirmaram a convivência pública e contínua.
Com isso, o Juizado Federal reconheceu a união estável e declarou o direito à pensão por morte.
Decisão: benefício implantado e vitalício
A sentença determinou:
Implantação imediata do benefício (tutela de urgência);
Retroativos já calculados em mais de R$ 39 mil;
Reconhecimento de que, por se tratar de óbito de 2006, o benefício deve ser vitalício.
Esse resultado garante não apenas a renda mensal, mas também a segurança financeira da pensionista para o futuro.
Por que esse resultado é importante
Este caso mostra que:
A união estável pode ser reconhecida judicialmente, mesmo sem documento registrado em cartório;
Provas simples e testemunhas são suficientes para confirmar a convivência;
A duração da pensão segue a lei vigente na data do óbito, e em muitos casos antigos isso significa benefício vitalício.
Como o escritório atuou
Nosso trabalho foi fundamental para a vitória:
Montamos um dossiê probatório sólido, reunindo documentos que o próprio INSS havia ignorado;
Orientamos as testemunhas para que seus relatos fossem claros e objetivos;
Defendemos a aplicação das regras previdenciárias mais favoráveis à pensionista, garantindo a vitaliciedade.
Lições para quem enfrenta situação semelhante
Não é preciso escritura pública para comprovar união estável.
Negativa do INSS não é o fim do caminho: a Justiça pode reverter.
Cada detalhe conta: documentos simples e testemunhas bem preparadas podem mudar o resultado.
Conclusão
A vitória neste processo é um exemplo de como a Justiça pode corrigir injustiças administrativas e assegurar o direito à pensão por morte.Mais do que valores, trata-se de garantir dignidade e estabilidade financeira para quem perdeu o companheiro ou companheira.
👉 Se você ou alguém próximo teve o pedido de pensão por morte negado, não desanime.
Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar a provar a união estável e buscar o seu direito na Justiça.
Fale com a nossa equipe
Comentários